segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Crianças mendigando e o Crack

Nos Grandes Centros, a cada sinaleira encontramos um menino pedindo: Ô tia me dá um troquinho ai, to com fome... No carro, ar condicionado ligado, uma casa para morar e os filhos no banco de trás que recebem educação, alimentação, afeto e uma vida digna para uma criança.
De alguma forma nos sentimos culpados pelo menino desamparado.
Algumas vezes damos esmola pois quem sabe ajuda! Ou, para que aquela figura tão triste vá embora!
Mas a esmola não ajuda. E sim atrapalha. A criança não sai da rua, estamos incentivando o trabalho infantil (você já viu o filme Quem quer ser um Milionário?) e o pior estamos incentivando o tráfico de drogas, em especial o Crack.
O crack é com certeza um dos nossos maiores problemas sociais de hoje. Existem 55 mil usuários só no Rio Grande do Sul, entre capital e interior. Ele é oito vezes mais potente que a cocaína, seus efeitos começam em 15 segundos e acabam em 5 minutos. Bastam apenas 3 ou 4 pedras de crack para a pessoa ficar viciada, dependente. É uma droga barata, que cada vez faz mais parte do nosso cotidiano!
Mas voltando ao nosso sentimento de culpa diante daquele menino. Porque sentimos isso? Pagamos nossos impostos, e são “superfaturados”, trabalhamos, somos pessoas comuns.
Gostaria de saber, diante dessa vergonha do nosso Senado como pode um político desonesto, corrupto (nem todos são) cruzar com um menino pedinte e colocar a cabeça no travesseiro e ter o sono dos justos? Cadê a vergonha?
Para nós, mortais, o conselho é não dar esmolas e sim dar uma palavra de afeto em elogio, um sorriso, isso não enche a barriga, mas alimenta a alma.

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