domingo, 20 de dezembro de 2015

Explosão

Ao segundo dia das merecidas férias, ao som de The Doors e com o bom e velho chimarrão regado de folhas de guavirova eu solicito ao Leandro uma palavra, aleatória, para retomar as escritas neste velho blog criado since 2008. Eis que ele, fazendo o jantar me traz uma prova do que está preparando e me devolve a pergunta, diga você uma palavra: EXPLOSÃO.

Hummmmm, uma explosão de sabores vem da cozinha hoje, que ao comando do cheff não decepciona nunca. Mas voltando a palavra explosão, quantas coisas! Um substantivo feminino que significa:
  1. arrebentação súbita, violenta e ruidosa provocada pela libertação de um gás ou pela expansão repentina de um corpo sólido, que, no processo, se faz em pedaços.
  2. 2.
    fig. manifestação súbita e viva, ger. ruidosa, de emoções contidas, de sentimentos, de um estado de espírito.

Um estado de espírito ao qual nos encontramos todo fim de ano, não sei vocês mas eu não sou fã das festas de final de ano, eu sei bem o motivo, mas não é necessário dividir com vocês. O fato é que eu não gosto e me esforço para manter o melhor estado de espírito possível para enfrentar. Posso dizer que minha vida desde 1988 é uma explosão. Eu pulso. Eu sou intensa. E como! O sonho da vida é saber controlar esse pulso pulsante que ferve as veias e faz o coração saltar aos olhos de tanto palpitar. Sou leve, sou pesada, sou densa. Sou! Esse texto não era para ser sobre minha pessoa. Mas já é. Ele não vai ter coerência. Vai ser, apenas, palavras soltas escritas pela primeira vez como oficialmente Jornalista DIPLOMADA! Que emoção.

2015 surpreendeu hein. Consegui terminar com suor e garra a faculdade. Que felicidade. Agora faltam tantas outras coisas para serem concluídas, que neste ano ficaram na promessa. Confesso que na geladeira já temos um papel com as 5 primeiras metas de 2016. Não vou revelar também. Mas são metas realistas. Basta correr atrás, planejar e deixar fluir.

Encerro este ano ainda mais explosiva, ainda mais fervorosa, ainda mais sedenta por coisas que me pulsem, me vibrem, me sintam viva. Que causem o caos, que me deixem fora do eixo, pois é quando estou fora da casinha que me encontro e me reencontro e enxergo meu equilíbrio e assim, evoluo. Vivo.