terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Alguns assuntos nunca deixam de estar presentes
Por mais antigos, por mais debatidos que tenham sido, eles estão sendo mencionados, tocados e discutidos. Mais uma vez estamos sendo tomados de espanto por conta dos espetáculos da natureza. Estamos assistindo vendavais, ciclones, vulcões, tsunamis, terremotos e outras demonstrações do poder universal. Mas, esses são os atos visíveis da natureza. Basta acionar o controle remoto ou apertar um botãozinho de algum aparelho eletrônico simples, encostado em alguma parede ou em algum canto, para visualizarmos ou ouvirmos o poder destrutivo dessas atividades. Entretanto, há algo mais misterioso, mais maquiavélico, mais poderoso que todas as atividades sísmicas ou eólicas que espocam nos quatro cantos cardeais. De longe muito mais perigosos, mais destrutivos e mais desconhecidos, novos seres vem se desenvolvendo e criando raízes perigosas nesse nosso tal mal amado planeta. Esses novos seres não podem ser vistos num simples tocar de uma tecla. Não podem ser reconhecidos com a facilidade com que se reconhece um furacão. Pequeninos, tão pequeninos que se desenvolvem dentro de uma única célula do corpo humano ou de qualquer outro ser vivo, seja ele inseto ou réptil. Devastadores, ignoram os cardeais do conhecimento humano e seguem invadindo colonias celulares, multiplicando-se e rindo das nossas defesas. Estamos falando dos vírus e das bactérias. E, dentre eles, um especialmente. O da variola. Existem provas assustadoras de que eles serão usados com o intuito de dizimar a humanidade em proveito de uns poucos que se preparam com seus equipamentos de fina geração para sua proteção. Mas, como diziamos, novos seres pedem passagem. Quando em silêncio belo e vigoroso cavaleiro das hostes do Rei Arthur, aquieta-se na baia. Todavia, quando em ação, qual cavalo de Tróia, ativa-se abrindo portas para que seus comparsas oportunistas se instalem, desencadeando um processo destrutivo sequer imaginado por Nostradamus ou ditado pelo inferno de Dante. Inteligente, associa tal capacidade com astucia e protege-se, antecedendo as armas que poderão destrui-lo ou incapacita-lo. Gera novos varões, mais desenvolvidos e inteligentes e, em complexa evolução, a cada novo ataque reconhece, imediatamente, suas formação e composição química pontencializa seus descendentes contra a arma timida do cientista. Novos seres pedem passagem. Quais as intenções? Que estratégias usam? Quais seus interesses? Atrevo-me a dizer: - direito a vida - Afinal, seremos nós tão privilegiados a ponto de sermos os únicos? Todos, indistintamente, tem direito a vida. E para conseguir tal proeza buscam os recursos necessários para sua sobrevivência. É a lei e a ordem natural das coisas.
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