terça-feira, 30 de junho de 2009

Manifesto em Defesa do Jornalista por FORMAÇÃO!






algumas fotos do nosso manifesto, e agora vou postar o que eu li no site:
sobre a PEC dos Jornalistas, e vamos rezar!
Valadares apresenta a PEC dos jornalistas.

Uma Proposta de Emenda Constitucional, que dispõe sobre a exigência do diploma de curso superior de comunicação social para o exercício da profissão de jornalista, foi feita pelo senador Antonio Carlos Valadares, líder do PSB no Senado, e será apresentada à Mesa Diretora tão logo o parlamentar termine de coletar as assinaturas necessárias dos demais senadores para o início de sua tramitação.
Preocupado com o clamor de jornalistas e estudantes de comunicação social - inseguros que estão com a deliberação do Supremo Tribunal Federal (STF) de dispensar o diploma para profissionais de jornalismo - Valadares em seguida da apresentação da PEC vai entrar com requerimento junto à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Ele quer que seja realizada audiência pública com estudantes, jornalistas, representantes de associações e federações de jornalistas, além da Ordem dos Advogados do Brasil, “ para que possamos aperfeiçoar a PEC e chegarmos à melhor solução para o impasse”, explica.
A PEC acrescenta à Constituição o artigo 220A, e diz ser o exercício da profissão de jornalista privativo do portador de diploma de curso superior de comunicação social, com habilitação em jornalismo, expedido por curso reconhecido pelo Ministério da Educação, nos termos da lei.
E é acrescentado um parágrafo único, que torna a exigência do diploma facultativa para o colaborador, que sem relação de emprego, produz trabalho de natureza técnica, científica e cultural relacionado com a sua especialização, para ser divulgado com o nome e qualificação do autor.
Também deixa facultativa a exigência do diploma para os jornalistas provisionados que já tenham obtido registro profissional regular perante o Ministério do Trabalho e Emprego.
Em sua justificação da PEC, Valadares diz que uma conseqüência óbvia da não obrigatoriedade do diploma de jornalista para o exercício da profissão seria a rápida desqualificação do corpo de profissionais da imprensa do País. “Empresas jornalísticas de fundo de quintal poderiam proliferar-se contratando, a preço de banana, qualquer um que se declare como jornalista”. Era assim no passado e resquícios desse período ainda atormentam a classe jornalística de tempos em tempos. Uma pesquisa de 1977, feita pelo Sindicato de Jornalistas de São Paulo revelou que 19 profissionais reconhecidos pelo próprio sindicato como jornalistas eram simplesmente analfabetos”.
Para Valadares, exigir formação acadêmica para a realização de uma atividade profissional específica, importante como o jornalismo, não é cercear a liberdade de expressão de alguém, como alguns interpretam, porque é razoável exigir que as pessoas que prestam à população esse serviço sejam profissionais graduados, “preparados para os desafios de uma atividade tão sensível e fundamental, que repercute diretamente na vida do cidadão em geral”.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

MANIFESTO HOJE EM CRUZ ALTA

Fico me perguntando como as pessoas conseguem ficar acomodadas com todo o absurdo que acontece
no nosso Brasil, claro, se a gente for protestar por cada absurdo que vemos, não teríamos tempo para nada a não ser o mesmo.
Hoje vamos realizar um manifesto com faixas, cartazes, bonecos, apitos e narizes de palhaço, mostrando a inconformidade com a decisão do Supremo Tribunal federal, que considerou inconstitucional a exigência do diploma de curso superior para o exercício da profissão de jornalista.
Acredito que são nesses pequenos gestos, que aos poucos podemos ir mudando as coisas, as pessoas tem que ver que tem gente que acredita na mudança sim, temos que mostrar que aquela frase mais clichê é verdade: A UNIÃO FAZ A FORÇA!

Se alguém ler isso, e quiser nos ajudar..
Estaremos em frente a câmara de vereadores de CRUZ ALTA a partir das 19hrs.

terça-feira, 23 de junho de 2009

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Arnaldo Jabor fala sobre o RS

[ antes de postar o email que recebi, em que Arnaldo Jabor fala sobre o Rio Grande do Sul, Gostaria de ressaltar que muitos jornalistas (por direito) — Rui Barbosa (direito), Assis Chateaubriant (Direito), Arnaldo Jabor (Direito), Boris Casoy (Direito) —, reforçam o grito dos que são contra a obrigatoriedade do diploma no exercício da profissão. Mas estes caras possuiam e possuem além da graduação citada nos parentes, formação cultural e intelectual privilegiada - e ralaram muito nas redações -, o que os diferenciam da situação de muitos dos aspirantes a jornalistas da atualidade. Então, no caso destes candidatos a uma vaga no mercado, a faculdade é o caminho para reparar a falta da base essencial.]


Pois é.
O Brasil tem milhões de brasileiros que gastam sua energia distribuindo ressentimentos passivos.
Olham o escândalo na televisão e exclamam 'que horror'.
Sabem do roubo do político e falam 'que vergonha'.
Vêem a fila de aposentados ao sol e comentam 'que absurdo'.
Assistem a uma quase pornografia no programa dominical de televisão e dizem 'que baixaria'.
Assustam-se com os ataques dos criminosos e choram 'que medo'. E pronto!
Pois acho que precisamos de uma transição 'neste país'.
Do ressentimento passivo à participação ativa'.
Pois recentemente estive em Porto Alegre, onde pude apreciar atitudes com as quais não estou acostumado, paulista/paulistano que sou.
Um regionalismo que simplesmente não existe na São Paulo que, sendo de todos, não é de ninguém.
No Rio Grande do Sul, palestrando num evento do Sindirádio, uma surpresa.
Abriram com o Hino Nacional. Todos em pé, cantando.
Em seguida, o apresentador anunciou o Hino do Estado do Rio Grande do Sul. Fiquei curioso.
Como seria o hino? Começa a tocar e, para minha surpresa, todo mundo cantando a letra!
'Como a aurora precursora / do farol da divindade, / foi o vinte de setembro / o precursor da liberdade '
Em seguida um casal, sentado do meu lado, prepara um chimarrão.
Com garrafa de água quente e tudo. E oferece aos que estão em volta.
Durante o evento, a cuia passa de mão em mão, até para mim eles oferecem.
E eu fico pasmo. Todos colocando a boca na bomba, mesmo pessoas que não se conhecem.
Aquilo cria um espírito de comunidade ao qual eu, paulista, não estou acostumado.
Desde que saí de Bauru, nos anos setenta, não sei mais o que é 'comunidade'.
Fiquei imaginando quem é que sabe cantar o hino de São Paulo. Aliás, você sabia que São Paulo tem hino?
Pois é... Foi então que me deu um estalo.
Sabe como é que os 'ressentimentos passivos' se transformarão em participação ativa?
De onde virá o grito de 'basta' contra os escândalos, a corrupção e o deboche que tomaram conta do Brasil?
De São Paulo é que não será.
Esse grito exige consciência coletiva, algo que há muito não existe em São Paulo.
Os paulistas perderam a capacidade de mobilização.
Não têm mais interesse por sair às ruas contra a corrupção.
São Paulo é um grande campo de refugiados, sem personalidade, sem cultura própria, sem 'liga'.
Cada um por si e o todo que se dane.
E isso é até compreensível numa cidade com 12 milhões de habitantes.
Penso que o grito - se vier - só poderá partir das comunidades que ainda têm essa 'liga'.
A mesma que eu vi em Porto Alegre. Algo me diz que mais uma vez os gaúchos é que levantarão a bandeira. Que buscarão em suas raízes a indignação que não se encontra mais em São Paulo.
Que venham, pois. Com orgulho me juntarei a eles.
De minha parte, eu acrescentaria, ainda: '...Sirvam nossas façanhas, de modelo a toda terra...'
Arnaldo Jabor
Texto recebido por email.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

STF declara inconstitucional obrigatoriedade do diploma para exercer o jornalismo!

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (17), por oito votos a um, que é inconstitucional a obrigatoriedade do diploma em curso superior específico para o exercício da profissão de jornalista no Brasil. Os ministros acolheram o recurso ajuizado pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo (Sertesp) e pelo Ministério Público Federal (MPF) contra uma decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região que tinha afirmado a necessidade do diploma.

Penso que é um absurdo a dispensa do curso Universitário de Jornalismo. Será que é para desistimular o pessoal que está na Universidade? Será que estão com medo de que o ensino de jornalismo numa universidade abra demais os olhos das pessoas? Afinal podemos observar que o Governo faz de tudo para manter o povo na ignorância, apesar de que fala tanto em Educação, principalmente nos palanques.O Governo paga bem aos professores? O profissional da educação é valorizado?
Realmente é uma lástima essa decisão ignorante de um bando de faz-de-conta que toma decisões medíocres. Tantas coisas sérias que precisam ser revistas em nosso País, eles se dão ao trabalho de interferir em setores que funcionam. Até parece que estamos às vesperas de um controle geral da comunicação jornalística no Brasil.
já que a discussão se permeou em torno da tal liberdade de expressão, liberdade essa que já estava mais que garantida. E agora os senhores derrubam a garantia de qualidade na comunicação brasileira. Essa decisão é elevar a ignorância nesse país, o que é lamentável para a sociedade que precisa ver a corrupção sendo derrubada e esses Ministros que tem orgulho de seus diplomas, o que fazem? Sejam todos bem vindos ao mundo medíocre das decisões injustas.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

O PODEROSO CHEFÃO (1972) - The GodFather



Eu sou doente por esse filme!
O Poderoso Chefão é um dos maiores clássicos do cinema e um dos filmes mais importantes de todos os tempos. É um estudo sociológico da violência, poder, honra, corrupção, justiça e crime nos Estados Unidos das décadas de 40 e 50.
Com um excelente roteiro e uma direção soberba, o filme de quase 3 horas de duração, mantém o espectador atento e interessado do início ao fim. O elenco é fantástico, com destaques para as atuações de Al Pacino e, principalmente, Marlon Brando.
A reconstituição dos anos 40 / 50 é perfeita. A trilha sonora de Nino Rota é simplesmente muito bonita. Merecem ainda destaques, o figurino e a fotografia de Gordon Willis.

sábado, 13 de junho de 2009

Casais inesquecíveis da música internacional.

Bom, comemorando o dia 12 de junho (ontem) dia dos namorados,
estava lembrando de alguns casais da música internacional e suas respectivas influências não só na vida pessoal como em suas carreiras artísticas.
Muitas vezes as esferas amorosas e afetivas colidem com a profissional causando desdobramentos imprevisíveis.
vamos começar falando nada menos que:
JOHN LENNON E YOKO ONO - o eterno casal da música:
John conheceu Yoko em Londres em 1966. Dois anos depois, começaram um relacionamento amoroso. Na época, John era casado com Cynthia Powell (com quem teve um filho, Julian Lennon). Ela pediu o divórcio. Assim, artista plástica japonesa passa a ocupar um maior espaço na vida do músico, apesar da desaprovação dos Beatles e dos fãs. O casamento ocorre em 1969. Em 1970, a banda chega ao fim e John parte para a carreira solo. A relação dele com Yoko torna-se mais forte, apesar de muitos a verem como manipuladora, aproveitadora e causa principal da separação da banda. Yoko chega a participar de alguns álbuns de John. Com o tempo, os ideais pacíficos e o ativismo contra a Guerra do Vietnã tornam-se ainda mais presentes na pauta do casal. Porém, os dois se separam em 1973, pouco antes do lançamento de Mind Games. Ele vai morar em Los Angeles. Sean Lennon nasce em 1975, após a volta do casal. Ele deixa a carreira de lado por um tempo para dedicar-se ao filho e volta aos estúdios apenas em 1980, para gravar um novo álbum, Double Fantasy. Porém, John é assassinado em Nova York em 8 de dezembro daquele ano, por Mark David Chapman, em frente ao Dakota, na West 72nd St em NY.

PAUL McCARTNEY E LINDA - amor, meu grande amor:
Paul conheceu Linda Eastman, fotógrafa norte-americana, antes do fim de seu noivado com Jane Asher, em 1967. Ela estava em Londres para fotografar músicos ingleses ligados à "swinging London". O casamento ocorreu em março de 1969. Tiveram três filhos: Mary (em 1969), Stella (1971) e James (1977). Após a separação dos Beatles, Linda passou a tocar com Paul. Ela morreu de câncer em 1998.

KURT E COURTNEY - stress, depressão e síndrome do pânico:
A relação entre Kurt Cobain e Courtney Love foi vulcânica. Courtney viu Kurt tocar pela primeira vez em 1989, em Portland, mas eles foram propriamente apresentados apenas em 1991, em Los Angeles. O casamento ocorreu em fevereiro de 1992, em Waikiki Beach, Hawaii. Os dois já eram viciados em heroína. Em entrevista à revista Sassy, Kurt comentou sua felicidade e o profundo amor que experimentava na época. A filha deles, Frances Bean Cobain, nasceu em agosto daquele ano. Courtney não era bem vista pelos fãs do Nirvana. Muitos acreditavam que ela se aproveitava dele para ficar famosa. As comparações com Lennon e Yoko eram constantes. Há quem até diga que Live Through This, o disco de estreia da banda de Courtney, Hole, foi composto por Kurt. Não há provas disso. Em entrevista à Vanity Fair, Courtney disse que usou heroína durante a gravidez. O escândalo levou a Justiça a determinar que Frances deveria ficar com a irmã de Courtney por semanas. A bebê voltou a eles mais tarde. Na época, Kurt chega a processar um jornal inglês que publicou que a menina teria nascido viciada em heroína. Durante uma discussão, em agosto de 93, Kurt enche Courtney de pancadas. Ela vai à polícia, que acha diversas armas na casa do casal. A queixa é retirada. Com o passar do tempo, o uso de heroína pelo casal se torna excessivo. Houve overdoses e internações. Em março de 94, Kurt entra em coma depois de ingerir altas doses do calmante Rohypnol com champanhe. Os shows da turnê européia que o Nirvana faria são cancelados. Em abril de 94, o fim do Nirvana é anunciado. Chris Novoselic e Dave Grohl dizem que só voltam depois de Kurt se livrar das drogas. Kurt foi encontrado morto em uma casa em 8 de abril de 1994. Um bilhete atribuído a ele foi deixado para Courtney, explicando o suposto suicídio. Acredita-se que Kurt se matou, mas o caso é um mistério até hoje. Há quem acredite que ele foi morto a mando de Courtney – incluindo o pai dela – mas isso nunca foi provado.

SID E NANCY: tragédia passional?
Sid Vicious e Nancy Spungen. O romance mais trágico e a tragédia mais romântica do rock. Após se conhecerem em 1977, Sid adquiriu o vício de Nancy em heroína. O namoro explosivo foi marcado por brigas, abuso de drogas e pela dominação que ela exercia sobre ele. Nancy foi encontrada morta a facadas em outubro de 1978 no hotel Chelsea, em Nova York. Sid foi acusado pelo assassinato e acabou preso. Há outras versões para a morte de Nancy, como a que envolve um traficante. Sid teve uma overdose fatal de heroína em fevereiro de 1979 em uma festa organizada pela mãe após sua libertação de uma outra prisão (ele havia sido detido por briga com Todd Smith, irmão de Patti Smith). Há rumores de que ele tenha se matado por não conseguir viver sem Nancy.


Prefere outros casais? então dá um sinal de fumaça e posta aí.