quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Rótulos cansam demais


Mesmo sendo leiga vejo o feminismo como algo bom, posição de mulheres fodonas e bem resolvidas é de fato muito bom de ver, reconhecer e ser parte disso. Ser feminista também é ter liberdade para ser o que se é da forma que julgarmos melhor.

Eu é que não quero levantar bandeiras teóricas, a forma como lido com as pessoas que me rodeiam e as coisas que eu escrevo mostram muito mais do que a teoria – EXEMPLIFICAM. E sinceramente, a prática e as pequenas batalhas do dia-a-dia me interessam muito mais do que os discursos inflamados e reducionistas.


Não me conformo com essa história de ser menos ou mais mulher, mulherão ou mulherzinha, pois, afinal, somos todas mulheres, não é? Nasceu com vagina é biologicamente mulher, o resto é cultural, sexual, emocional, psicológico etc e por isso não tem como ser igual mesmo.


E como ser humano, todos temos paranóias, momentos depressivos ou histéricos, inseguranças, medos etc. ninguém é uma muralha de ferro todo o tempo, na qual nada abala, nem mesmo o alienígena super-homem – imagina um reles ser humano.

Rosaura Bellinaso

Criança Esperança 2011


Doe dinheiro para o Criança Esperança realizar obras sociais das quais o governo que você votou é o encarregado de fazer, mas não faz.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

E o "tal" do respeito?

Respeito - Do latim: respectu. Substantivo masculino, 1 - agir com respeito, reverência. 2 - consideração. 3 - apreço.

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O que você entende como respeito? Para mim é mais do que a definição do Aurélio, ou de qualquer grande Koogan Houaiss, mas será que o respeito que merecia ser devido a todos os seres é bem empregado e/ou exercitado?

Muitas vezes, no dia a dia, nos deparamos com manifestações preconceituosas e críticas em relação à fatos ou pessoas de quem gostamos. Já não é muito fácil conviver com idéias opostas, ou gostos contrários, mas com educação e cordialidade é bem possível que os opostos convivam. E nessa época em que todos têm espaço e voz, através dos meios digitais, quem antes ficava oculto no anonimato das limitações de comunicação, hoje entra em nossa vida com tudo, sem ao menos pedir licença, sem um mínimo de respeito às nossas posições.

É do respeito profundo e verdadeiro que a sociedade carece, muitas vezes sem saber do que especificamente está precisando. Ando por aí e vejo indivíduos secos, sem graça, sem vida. Olhando uns aos outros como meros indivíduos, como agentes comerciais, como clientes, e não mais como humanos. Isso quando não se olham com preconceito, sectarismo, etc. Sabemos que é da natureza humana o individualismo e a insensibilidade quanto à situação alheia. Certo? Não sei. Pode ser da natureza humana, mas convenhamos que nem tudo que nos é natural nos será digno.






Rosaura Bellinaso